domingo, 11 de abril de 2010

Habemus votus et jatus, non habemus panis

Votar é uma obrigação. Mas que safadeza! Poderia e deveria ser facultativo. Aposto que os desinformados iam preferir cuidar da vida no feriadão do que votar em quem mal conhecem. Votar é coisa séria, so os interessados deveriam faze-lo. Mas certamente é mais confortavel para o governo manipular as massas com distribuiçnão de camisetas e churrascos, porem assim não se constrói uma nação consciente, não se alcança estabilidade provida pela inteligencia de um povo. Vemos que se promove a posição descaradamente através de filmes biográficos, o uso da maquina do poder para auto promoção, este despotismo escancarado, é uma norma antiga. Que medo. Alianças com os ditadores latinos, falta de retidão em licitações publicas etc. (sic = makes me sick) Tenho medo de votar em quem quero por saber que a grande multidão vai votar naquilo que viram na televisão e os votos serão divididos. Que chance tem um partidinho verde? Pouca, pois vivemos a celebração da mediocridade.

O dinheiro dos impostos e das loterias promovidas pelo estado vai todo para o governo federal e sobra um bocadinho para ser dividido entre estados. E os estados abocanham esse pouqunho e deixam quase nada para os municipios e subprefeituras. Como podemos melhorar nossas vidas se o dinheiro vai para os burocratas brincarem de banco imobiliario com nossos recursos? Claro que assim da pra se comprar frota de jatos por 20 bilhões. E o estado com maior presença no senado puxa a sardinha pro seu prato, como a Bahia que ficou com mais de 60% de toda grana do país... e que dividam as sobras entre os outros estados da união! So pensando, e se o governo federal ficasse com um pouquinho, os estados com mais e os minicipios com quase tudo? Ora seria o progresso finalmente chegando aos que pagam imposto e querem ver melhorias com o dinheiro que gastaram, pois assim é que se faz nos países desenvolvidos de fato. Mas estamos longe desta realidade ainda e vamos ficar um tempão esperando que os urubus saiam de cima deste cadaver ainda vivo que grita por um raio de sol. A não ser que reclamenmos alto e em bom tom.

Ilustração e texto: Sergio Cajado
.

2 comentários:

Anônimo disse...

Uma boa notícia: o voto É facultativo! Você só é obrigado a comparecer à sessão, mas não precisa votar em ninguém se não quiser. Porém, tem aquela história de que, não votando, você está ajudando o que já está ganhando. Aí se você quiser votar nele, vai ajudar mais ainda, e votando em outro, está ajudando a desbancar o adversário. É tudo um jogo, que na verdade não serve pra muita coisa, principalmente em cidade de interior, eleição de prefeito. Não acredito em urna eletrônica, como não acreditava em cédula. É o jogo por trás do jogo.

CajadOmatic disse...

Bom é facultativo graças a sua secretidão inexpugnável pois não é facultado não ir votar e acho ESTE o maior problema, pois no caminho para esta obrigação alguem acaba convencendo o sujeito a votar num candidato qualquer ou ainda, toma uma decisão compulsiva que eventualmente, por não ter sido avalida com bom senso, acaba sendo uma ma escolha. Mas ce tem razão é o jogo atras do jogo, contem regras que beneficiam ... o jogo em si.