terça-feira, 21 de abril de 2009

Gota d'agua


Até que ponto somos evoluidos o bastante pra conseguir olhar pro que esta ao nosso redor e compreender que as coisas sao como sao e que apesar de pouco adiantar devemos tentar algo para melhorar? Acho fé uma coisa pueril pois nao questiona e aceita cegamente conceitos impingidos pela força porem acreditar que com nossas pequenas ferramentas podemos alterar o rumo de pequenas coisas que farao diferença no final das contas me parece mais correto basta lembrarmos que uma gota d'agua pode romper a tensao superficial e fazer a agua transbordar.

8 comentários:

sueli aduan disse...

Questão polêmica,Sérgio, como diz o filósofo Pondé:
vivemos em um tempo que não permite grandes narrativas pra explicar qualquer coisa, imagine uma questão dessa.
Então, a enxergar pelo Budismo (não que eu seja uma profunda conhecedora), mas até onde sei, diz : “A mente não-desperta tende a fazer guerra contra a maneira como as coisas são, quando saímos das batalhas, vemos tudo sob um novo olhar, com os olhos livres das nuvens do desejo” (hum, fácil, não?)
Já ,Brecht, em seu “Analfabeto Político”....”o pior analfabeto ..não ouve...não fala ..não participa..., peso eu que temos sim que "tentar, de novo...de novo...de novo..."
se nada funcionar,como disse o poeta:
A única coisa a fazer é dançar um tango argentino
bjs

Ana Peluso disse...

A fé é mesmo pueril. Por ser pura, em primeiro lugar. Livre de qualquer conceito imaginável. A fé como os monges caminhando nas montanhas do Tibet. Se um tiro acertar um deles, a fé continua. Não pára para olhar. O que já foi.
Digo dessa fé pueril. A que você se refere não é a pueril. É a que parece ser.
Mas alteramos. Rumos, rotas, decisões. Mudamos o universo o tempo inteiro. No momento em que nos relacionamos com os campos magnéticos do planeta (e talvez da Lua).
Você acaba de praticar a fé.

Ana Peluso disse...

Sueli, às vezes penso nisso aí que o Pondé coloca. Vivemos em uma rotação acelerada. Por isso, vai ver, inventaram o Twitter...

Estão nos testando... Querem saber o que temos a compartilhar...

Ana Peluso disse...

é a gota d'água que vai explodir a beirada do copo. beirada enquanto limite.

estamos mesmo prontos para compartilhar aquilo que acreditamos pertencer só a nós mesmos?

CajadOmatic disse...

Eis a verdadeira questão, o que pertence so a nos ... pertence na verdade a todos. Mas o coletivo não tem a mesma visão nem os mesmos objetivos. Da-se mais importancia ao individual e porisso não alcançamos o bem comum.

Talvez precisemos ter essa batalha da visão budista.

CajadOmatic disse...

... e como um todo, eu acho que não, não estamos preparados. Uma andorinha não faz verão.

Anônimo disse...

Sergio, meu amigo.

Sei que o meu raciocínio é simplista demais, simplório talvez. Mas, acredito que fé não é esperar o milagre e sim operar o milagre. Ter fé é acreditar que você vai operar o milagre. É começar uma luta sabendo que apesar de todos os obstáculos, você vai obstinadamente perseguir a vitória até atingí-la ou morrer tentando.
Só vale a pena iniciar a jornada se estiver disposto a enfrentar tudo que surgir pela frente.
Criar uma nova consciência na humanidade é tarefa insana, não é? I'm a dreamer, but i'm not only one...

Abçs.
Renato

CajadOmatic disse...

Renato meu velho amigo, longe de ser simplorio, seu pensamento é simples e brilhante. Operar o milagre é justamente o necessario, mas isso é esperança... será que são sinonimos?

Associo a fé com o que os fundamentalistas utilizam para justificar seus credos, o paradigma de não conseguirem explicar seus dogmas e fecharem o assunto com a fé. Vc tem razão, tenho sido injusto com a fé, a Ana bem que viu a docilidade desta palavra, mas na minha carcamanice me fez fugir a razão. Prometo olhar esta palavra com mais carinho.

Vc e o John colocam a questão mais democraticamente :o)

Mas ce vê, este seu comentario é uma destas pequenas ações que tem o grande poder de mudar as coisas!
abs