quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Somos muitos... não cabe mais.

O livro sagrado a ser seguido só pode estar escrito na linguagem do criador. Estando escrito na linguagem do homem, pode ter sido modificada ao longo da história, nunca se sabe. Mesmo que datem de muitos anos, podem ter sido modificadas, inclusive na própria época. O único livro que temos escancarado diante de nossos olhos é a natureza. Ela ensina e diz se está certo ou não. Observando a natureza podemos deduzir ou induzir o destino da raça humana. Um vulcão sempre parece calminho, um dia o mosquito la de baixo faz cocô na pedra de 100 milhões de anos e o tal vulcão entra em erupção por algum motivo que os vulcanólogos vão estudar nos próximos dez anos. Sindrome da gota d'agua ou ou que é necessário pra romper a tensão superficial.

O colapso é um fenômeno, sendo assim pode eventualmente ser previsto. O vulcanólogo que ficou enfiando ferrinhos la na boca do vulcão avisou que a temperatura subiu inesperadamente e disse que ele estava indo para o aeroporto. Os sinais as vezes são tão óbvios que sua presença torna-se colegial, convivemos com eles. Aldeias a beira de vulcões inativos não extintos, gente que mora perto de usina atômica da decada de 70, estão todos pedindo pra dançar, ô teimosia humana!! Cidades com mais de 20 milhões de habitantes! Imaginar que quanto maior a cidade mais rápido ela cresce, em progressão geométrica, como um exofractal de pessoas, isso sim é viver perigosamente. Essas pessoas consomem e produzem lixo em quantidades colossais. Esses lixo vai ocupando lugar na natureza e num mundo onde tudo pertence a alguem, o lixo ocupando areas verdes e nos vamos matando o meio em que vivemos. Some a isso a enormes abismos sociais e teremos um quadro não muito animador. Bom, e o que pode ser feito? Ler na natureza acho, aprender com ela e respeita-la como um livro sagrado. Talvez evitemos que o colapso aconteça. Na hora em que o planeta se encrispar não vai adiantar ler o corão, o talmud, o evangelho ou o mahabaratha
. Não vai ter reza que nos salve.

O poder econômico está na mão de poucos. Poucos destes poucos fazem algo de útil com o poder que detem. Não tem a cabeça no lugar certo. Preferem andar de iate, comer caviar e falar de amenidades. Luiz XVl tambem achou que tudo estava bem e comia canapés quando a turba invadiu seu palacio e sua cabeça emperucada foi parar no cesto em baixo do cepo da guilhotina.

Nada melhor do que morar numa boa vizinhança. Mas nós fazemos a vizinhança. Temos de nos espalhar e cuidar para que o mundo continue respirando.
Parar de ter filhos como coelhos parece ser um bom começo para nós, 7 bilhões. Os chineses ja descobriram isso e aplicam isso lá a sua maneira. Quando ha consciência, não há motivo para imposições. Adotar crianças ao invéz de ter filhos do próprio sangue (Ora que vaidade vã!).

Há coisa mais cretina que jogar uma lata de cerveja pela janela? Nosso comportamento virótico esta infeccionando esta bolota azul que flutua no espaço. Nem morrer na hora certa nós morremos mais, sempre tem um jeito de espichar um pouquinho e criar uma multidão de enfermos e velhotes debilitados. Acho que depois dos 70 se o Pai chamar devemos ir sem reclamar e não ficar aqui enrolando, senão em breve estaremos comendo soylent green, FUBU, feito por nós para nós... e de nós mesmos. Desmatar é de loge a maior cagada possivel. Não ha nascentes de agua sem uma florestinha, sem uma sombrinha. Quando falamos nisso, um bando de hienas acéfalas começa a rir, apontar com o dedo e dizer, olha o natureba aí gente, deve ser vegetariano! Só posso usar a máxima filosófica: Puta ignorancia de merda.

.....Será que merecemos?

Um comentário:

Célia Garcia Ferper disse...

estamos consumindo o mundo como formigas desenfreadas.....onde vai dar isso?