quinta-feira, 30 de outubro de 2008



Chocado e arrependido de ter anunciado tal evento desrecomendo aquele ultraje a uma manisfestação representativa da arte. Todavia a proposta desta mostra é exatamente reavaliar as bienais. Esta sugere ser a ultima.

Quando nem um participante pega num pincel, cinzel ou num pouco de tinta não podemos atribuir o termo “representativa da arte”.

Entre videos, um andar inteiro vazio, entrada gratuita e apenas 42 artistas dos
quais 3 são brasileiros, destaca-se um escorregador com uma fila interminavel fazendo do evento um playcenter... dos ruins. Que tipo de engajamento podemos esperar destes artistas de 22 paises na busca de uma bienal de São Paulo reinventada? Bom la tinha projetos especias sim, mas não tratavam de bienais.

Um americano perguntava, desesperado por um guia, não tinha ninguem que falasse
pra ele, talk to the man, is right there. Bienal internacional! Ora, convenhamos!

Reconstruir as Bienais atravez da exposição de uma não-Bienal de caracter
filosofico me parece estupido, isso deveria ser um processo de curadoria aberto ao público. Stands de publicidade e muita encheção de linguiça aguardam o visitante. Uma questão de critérios? Questão burocrática? Politica? Puxa, dois anos pra curar uma exposição e os caras vem com essa?... E vai adiantar tentar dar sua opinião? Parece como quando pedimos a um adolescente para mostrar a prova com nota baixa e ele ao invéz disso quer reavaliar esse negocio de estudos...

Vale mais ir a OCA antigo museu da aeronáutica onde instala-se uma magnifica
exposição de Krajcberg e seu universo consciênte alem de uma visita retrospectiva pelos movimentos artisticos brasileiros a partir da semana de 22.

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